A desilusão faz parte da vida. Os espinhos que nos são cravados por aqueles que amamos e pelos quais julgamos ser amados, são dos mais profundos que podem existir, entranhando-se na carne do nosso coração, rompendo as nossas veias, destruindo-nos rápida e dolorosamente. Espinhos cravados por aqueles a quem entregamos a nossa amizade, a nossa ajuda, aqueles a quem estendemos a nossa mão e que nos deixam a dissecar quando somos nós quem precisa de ser erguido. Pessoas a quem nos dedicamos, a quem nos ligamos, e que no final nos surpreendem de um modo tão negativo que mói.
Estou triste, magoada e derrotada. Esperava-o de todas as pessoas, menos dela. De entre todas as amizades, sabia que de qualquer uma poderia sair magoada, mas nunca esperei que desta. E é assim que as maiores angústias se dão: vindas daqueles que julgávamos incapazes de nos magoar. Eu ouvi as palavras dela, ofereci a minha ajuda, e tentei melhorar as coisas. Eu ouvi os insultos, recebi a raiva e partilhei-a, conhecendo perfeitamente a sensação que ela sentia, e juntei-me a ela para a tornar mais forte. E o que recebi em troca? Um chapada de luva branca bem assente. Se estou chateada? Não, não estou chateada. Estou antes desiludida. Mas agora já não há nada a fazer. Apenas aprender a não esperar demasiado de ninguém. Porque qualquer um pode magoar-nos.
Conheço bem o que falas neste texto, na altura doeu imenso agora já começa a ser indiferente mas não totalmente!
ResponderEliminarComo eu percebo isto... As maiores desilusões vêm daqueles que mais amamos/gostamos e é horrível!
ResponderEliminarr: tu tens toda a razão querida, e eu sei disso tudo, o problema é convencer o meu subconsciente disso. Ele boicota-me demasiadas vezes. Não consigo não me sentir culpada de alguma maneira por não conseguir ser mulher «por inteiro» naturalmente. É complicado, mas obrigada pelas tuas palavras ** um bom dia **
Infelizmente entendo-te... Que consigas tirar rapidamente todos esses espinhos.
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