terça-feira, 9 de maio de 2017

olá, meu eu do futuro


Roubando a ideia (giríssima) que a AxelleDara partilhou no blogue dela (aqui mais precisamente), resolvi também eu criar uma listinha de perguntas que faria a mim própria se me encontrasse com o meu eu do futuro. Perguntas estas às quais responderei daqui a um ano, como balanço de 2014. 

Sophie, diz-me:

Conseguiste concentrar-te finalmente nos estudos e subir a média pobre que tinhas?
Conseguiste por fim derrotar o "Bolacha" e melhorar a nota daquela disciplina horrível?
Conseguiste passar no exame de mota à primeira?
Fizeste a mega festa de aniversário que tanto desejavas?
Estás contente com o rumo que deste ao blogue ou desististe deste também?
Como foi o concerto em Julho? Gostaste?
Conseguiste sair daquela fase horrível que atravessaste?
Começaste a sair mais à noite?
2014 valeu a pena?
May the odds be ever on your favour

domingo, 22 de março de 2015

O dia em que me despi da Sophie.


Regressar à blogosfera sob a alçada desta nova personagem que é a Sophie foi, talvez, uma das melhores coisas que fiz e uma das poucas oportunidades que criei para mim mesma naquela altura da minha vida. Criei este espaço na esperança de fazer dele um retrato da pessoa que sou e senti-me imensamente feliz ao aperceber-me que a sua evolução coincidiu com as minhas próprias mudanças. Desabafei e desfiz-me nas palavras que aqui imprimia e senti-me preencher por todas as palavras de apoio e carinho que sempre me foram dirigidas. Fui crescendo aos poucos, aprendendo a cada nova confissão e deixando aqui gravada uma marca da minha alma. Mas este espaço, o Synesthesia, já não representa para mim aquilo que representava no passado, e, muito embora me custe abandoná-lo, sei que é o mais correto a fazer pois a Sophie já em nada se compara à pessoa que escolhi ser. Esperei que esta dissociação da pessoa que era viesse a passar, mas à medida que o tempo se foi espraiando, fui-me apercebendo que já não sou a mesma e que a Sophie Coldheart já não me pertence, tal como em tempos perdi também a Bree Emma. É um processo natural, suponho, mas sinto que é agora tempo de viajar para novas realidades, novas páginas que mais se adequem à pessoa em que me tornei. 
Não vou desaparecer, mas vou cobrir-me de uma nova personagem que reflita da melhor maneira aquilo que agora sou, com os meus valores, vivências e sentimentos desalinhados. Mesmo que essa personagem demore a fazer-se ver, eu sei que voltarei. Foi um prazer partilhar este ano e meio convosco. Obrigada por tudo. 
Não é um adeus, mas um até já. 

(Se quiserem acompanhar as minhas andanças quando eu regressar à blogosfera, ou se quiserem apenas manter um contacto, eu permanecerei por aqui, algures perdida neste mundo.)

segunda-feira, 2 de março de 2015

Orgulho


Ter orgulho na pessoa que tenho sido é algo que me deixa extremamente feliz e realizada. Sei que estou a dar o meu máximo, que estou a lutar por alcançar as metas que tracei para mim, que estou mais equilibrada e sóbria e que isso ninguém me pode tirar. Estou a fazê-lo por mim, a lutar pelos meus sonhos, a esforçar-me por alcançar as minhas ambições e não há nada melhor do que isso. Sei que não sou perfeita, sei que falho e penalizo-me bastante quando o faço, mas tenho o direito de errar. Tal como tenho o direito de acertar e sentir-me extremamente bem com isso. Apercebi-me que não preciso da aprovação dos outros, apenas da minha validação pessoal e acho que esse foi o primeiro passo para me aceitar como sou. Posso ser dura comigo mesma, castigar-me interiormente por não alcançar certos objetivos ou por cometer erros que considero imperdoáveis, mas sou a única pessoa responsável pela minha felicidade e estou cada vez mais determinada a ser uma pessoa animada e alegre com a vida. Afinal de contas, ninguém vai mover mundos e fundos para me fazer feliz porque a verdade é que por muito que tentem, eu só serei feliz se me permitir a tal. E esse primeiro passo é meu e só meu. E ao escolher dá-lo, tomei finalmente as rédeas da minha vida. 
Só posso dizer que cada vez gosto mais dos resultados. 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Prestes a afundar


Só precisava de alguém que me deixasse apoiar a cabeça no seu colo e me permitisse chorar até ficar sem lágrimas. Alguém que me ouvisse e que tentasse entender todo este remoinho de emoções, desilusões e confusões que se instalou na minha mente e que me tem entorpecido o corpo. São as noites seguidas sem conseguir dormir, a escola a soterrar-me com obrigações, as amizades que viram desilusões, o esforço que só serve para premiar os outros, as saudades que esmagam aos poucos. Mas acima de tudo, é a solidão de ter de enfrentar tudo sozinha. É a dor de não ter ninguém que me ampare, que me dê uma mão, que me permita sentir tudo isto, pois a única maneira de o superar, é permitir-me senti-lo ao máximo. Sinto-me fraca, física e emocionalmente. Sinto que alguém me roubou todas as forças e não ter energias para remar contra esta maré, nem ninguém que reme comigo, obriga-me a ser arrastada neste mar de sofrimento que só me tem destruído. Estou à deriva. Mas só preciso de alguém que me acolha no seu porto de abrigo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Rumours say it has been 17 years


Anseio a mudança de mais um dígito da minha idade tal como todos os anos, mesmo sabendo que nada de extraordinário isso me trará. Mesmo sabendo que amanhã não serei diferente daquilo que sou hoje, mas tendo plena certeza que sou uma pessoa completamente diferente daquela que fui há um ano atrás e nos anos que lhe antecederam. As mudanças são graduais e por mais que pareça que nada mudou de um dia para o outro, a verdade é que somos seres mutáveis que vão sofrendo alterações ao longo dos dias, das semanas, dos meses. Amanhã não ficarei subitamente mais crescida do que aquilo que sou hoje, mas daqui a um ano serei uma pessoa completamente modificada e é essa certeza que nos faz ansiar a chegada de mais um ano, como que relembrando-nos que somos hoje tão diferentes daquilo que já fomos. Amanhã pode ser apenas mais um dia como os outros, mas é o meu dia, e é isso que o torna tão especial para mim. E apenas quero tirar o melhor partido dele.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Sociedade vs. Amor


Quando a sociedade dita uma regra, há duas opções: seguir com o rebanho ou contrariar os padrões e agir segundo aquilo que nos faz sentir preenchidos. E então no que toca ao amor, as leis da sociedade tornam-se absurdamente limitantes e injustas. 
Se eu e ele pertencermos ao mesmo estrato social, podemos amar-nos. Se formos da mesma idade, podemos amar-nos. Se formos de sexos diferentes, somos livres de estar juntos. Se tivermos a mesma religião, não há problema. Se partilharmos a mesma cultura, o amor é possível. Mas é aqui que as leis da sociedade falham. Porque se eu quiser amar alguém que não se enquadre no meu nível social, que seja mais novo ou mais velho, que seja judeu ou muçulmano, mil dedos me serão apontados. E muito embora nada disso me impeça de amar esse alguém, serei sempre vista como uma abominação da natureza por ousar cruzar os limites impostos pela sociedade. Mas pensando bem nisso, seria o nosso amor menos amor por não sermos iguais? Ou estará a sociedade indubitavelmente errada nas suas convenções? 
E se eu escolher amar alguém que não se enquadra no padrão daquilo que a sociedade designou para mim? Deverei eu pôr de parte a minha felicidade, a minha realização pessoal, as borboletas no estômago e o sorriso impertinente, só porque a Sociedade assim o dita? Não. Recuso e sempre hei de recusar a reger-me por leis que ninguém instituiu, mas que todos parecem corroborar e aceitar inegavelmente, acusando aqueles que são loucos o suficiente para não se cingirem a essa realidade intolerável.
Mas loucos não são os que se atrevem a cair nas teias traiçoeiras do amor que neles incute uma felicidade desmedida. Loucos são, esses sim, aqueles que escolhem ser mais uma ovelha no rebanho, renunciando a algo, a alguém que lhes daria o mundo se a contenda socialmente aceite assim o permitisse. Mas a grande questão que ponho a mim própria e a quem me quiser ouvir é: o que fará de mim alguém melhor, ser uma louca apaixonada ou uma resignada ovelha? Apercebo-me então que a resposta é fácil. Eu serei sempre uma louca. Até porque nunca gostei muito de ovelhas.  

domingo, 8 de fevereiro de 2015

classy


Coisas boas da vida: Olhar para ti e sentir aquela faísca de desejo acender-se, confirmando o quanto te quero junto a mim.